Bíblia Cronológica – Versões | Dia 345

345º Dia – 11 de Dezembro

O NOVO TESTAMENTO

CENÁRIO HISTÓRICO: Paulo continua Preso (Aproximadamente 60 d.C.)

CURIOSIDADES:

  • 103º ano do domínio romano sobre a Judeia
  • Paulo com 50 anos
  • 31º ano após a Ressurreição de Jesus
  • 8º e último ano de Marco Antônio Félix (Antonius Felix) como procurador da Judeia que é substituído por Pórcio Festo (Porcius Festus)
  • 6º ano do Reinado de Nero como Imperador Romano

CIDADE DE CESAREIAPaulo Perante ao Rei Agripa II e sua Irmã Berenice

(At 25.23) 23No dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e entraram na sala de audiências com os altos oficiais e os homens importantes da cidade. Por ordem de Festo, Paulo foi trazido (NVI).

(At 25.24-25) 24Então Festo disse: “Ó rei Agripa e todos os senhores aqui presentes conosco, vejam este homem! Toda a comunidade judaica me fez petições a respeito dele em Jerusalém e aqui em Cesareia, gritando que ele não deveria mais viver. 25Mas verifiquei que ele nada fez que mereça pena de morte; todavia, porque apelou para o Imperador, decidi enviá-lo a Roma (NVI).

(At 25.26-27) 26“Não sei, porém, o que escrever ao Imperador, pois não há nenhuma acusação clara contra ele. Por isso eu o trouxe hoje diante dos senhores, especialmente do rei Agripa, para que, depois de o interrogarmos, eu tenha algo para escrever. 27Pois não faz sentido enviar um prisioneiro ao Imperador sem especificar as acusações contra ele” (NVT).

Paulo se Defende Perante o Rei Agripa II

(At 26.1-3) 1Então Agripa disse a Paulo: “Você tem permissão para falar em sua defesa”. A seguir, Paulo fez sinal com a mão e começou a sua defesa (NVI): 2“Rei Agripa, considero-me feliz de ter hoje a oportunidade de lhe apresentar minha defesa contra todas as acusações feitas pelos líderes judeus (NVT), 3e especialmente porque está bem familiarizado com todos os costumes e controvérsias deles. Portanto, peço que me ouça pacientemente” (NVI).

(At 26.4-8) 4“Como os líderes judeus sabem muito bem, recebi educação judaica completa desde a infância entre meu povo e depois em Jerusalém (NVT), 5pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque, na condição de fariseu, vivi conforme o partido mais rigoroso da nossa religião. 6E agora estou sendo julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus Theos aos nossos pais, 7a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus Theos fervorosamente, noite e dia, almejam alcançar. É por causa dessa esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus (NAA). 8Por que lhes parece tão incrível que Deus Theos ressuscite os mortos?” (NVT)

(At 26.9-11) 9“Na verdade, eu pensava que devia fazer muitas coisas contra o nome de Jesus, o Nazareno; 10e foi exatamente o que fiz em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais Sacerdotes, encerrei muitos dos santos na prisão; e, quando os condenavam à morte, eu dava o meu voto contra eles (NAA). 11Muitas vezes ia de uma sinagoga para outra a fim de castigá-los e tentava forçá-los a blasfemar. Em minha fúria contra eles, cheguei a ir a cidades estrangeiras para persegui-los” (NVI).

Paulo Fala de sua Conversão

(At 26.12-14) 12“Numa dessas viagens eu estava indo para Damasco, com autorização e permissão dos chefes dos Sacerdotes. 13Por volta do meio-dia, ó rei, estando eu a caminho, vi uma luz do céu, mais resplandecente que o sol, brilhando ao meu redor e ao redor dos que iam comigo (NVI). 14E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: ‘Saulo, Saulo, por que você me persegue? É duro para você ficar dando coices contra os aguilhões!’ (NAA)

(At 26.15-18) 15“Então eu perguntei: ‘ Senhor Kurios , quem é você?’ Ao que o Senhor respondeu: ‘Eu sou Jesus, a quem você persegue. 16Mas levante-se e fique em pé. Eu apareci a você para constituí-lo ministro e testemunha, tanto das coisas em que você me viu como daquelas pelas quais ainda lhe aparecerei (NAA). 17E eu o livrarei tanto de seu povo como dos gentios. Sim, eu o envio aos gentios (NVT) 18para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus Theos , a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim’(NVI).

(At 26.19-23) 19“Assim, rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial. 20Preguei em primeiro lugar aos que estavam em Damasco, depois aos que estavam em Jerusalém e em toda a Judeia, e também aos gentios, dizendo que se arrependessem e se voltassem para Deus Theos , praticando obras que mostrassem o seu arrependimento (NVI). 21Por causa disto, alguns judeus me prenderam, quando eu estava no Templo, e tentaram me matar. 22Mas, com a ajuda de Deus Theos , permaneço até o dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, a não ser o que os Profetas e Moisés disseram que ia acontecer (NAA): 23‘Que o Cristo haveria de sofrer e, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, proclamaria luz para o seu próprio povo e para os gentios’” (NVI).

(At 26.24-26) 24A esta altura Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em alta voz: “Você está louco, Paulo! As muitas letras o estão levando à loucura!” 25Respondeu Paulo: “Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que estou dizendo é verdadeiro e de bom senso. 26O rei está familiarizado com essas coisas, e lhe posso falar abertamente. Estou certo de que nada disso escapou do seu conhecimento, pois nada se passou num lugar qualquer” (NVI).

(At 26.27-29) 27“Por isso, pergunto: ‘Rei Agripa, o senhor acredita nos Profetas?’ Eu sei que o senhor acredita (NAA). 28Então Agripa o interrompeu: “Você acredita que pode me convencer a tornar-me cristão em tão pouco tempo?” 29Paulo respondeu: “Em pouco ou em muito tempo, peço a Deus Theos que tanto o senhor como os demais aqui presentes se tornem como eu, exceto por estas correntes” (NVT).

(At 26.30-32) 30Então o rei, o governador, Berenice e todos os outros se levantaram e se retiraram. 31Enquanto saíam, conversavam entre si e concordaram: “Esse homem não fez nada que mereça morte ou prisão”. 32E Agripa disse a Festo: “Ele poderia ser posto em liberdade se não tivesse apelado a César” (NVT).

De CESAREIA à ILHA DE CRETA

A Viagem de Paulo a Roma

(At 27.1-2) 1Quando ficou decidido que navegaríamos para a Itália, Paulo e alguns outros presos foram entregues a um centurião chamado Júlio, que pertencia ao Regimento Imperial. 2Embarcamos num navio de Adramítio, que estava de partida para alguns lugares da província da Ásia, e saímos ao mar, estando conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica (NVI).

CIDADE DE SIDOMPaulo se Encontra com Amigos

(At 27.3-4) 3No dia seguinte, ancoramos em Sidom; e Júlio, num gesto de bondade para com Paulo, permitiu-lhe que fosse ao encontro dos seus amigos, para que estes suprissem as suas necessidades. 4Quando partimos de lá, passamos ao norte de Chipre, porque os ventos nos eram contrários (NVI).

CIDADE DE MIRRAMudança de Navio

(At 27.5-6) 5Prosseguindo por mar aberto, passamos pelo litoral da Cilícia e da Panfília, chegando a Mirra, na província de Lícia (NVT). 6Nesse porto, o centurião encontrou um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, e nos fez embarcar nele (NAA).

(At 27.7-8) 7Navegamos vagarosamente por muitos dias e tivemos dificuldade para chegar a Cnido. Não sendo possível prosseguir em nossa rota, devido aos ventos contrários, navegamos ao sul de Creta, defronte de Salmona. 8Costeamos a ilha com dificuldade e chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia (NVI).

BONS PORTOSPaulo Aconselha a Não Prosseguir com a Viagem

(At 27.9-11) 9Tínhamos perdido muito tempo, e agora a navegação se tornara perigosa, pois já havia passado o Jejum. Por isso Paulo os advertiu (NVI). 10Disse ele: “Senhores, se prosseguirmos, vejo que teremos problemas adiante. Haverá grande prejuízo para o navio e para a carga, e perigo para nossa vida”. 11Mas o oficial encarregado dos prisioneiros deu mais ouvidos ao capitão e ao proprietário do navio que a Paulo (NVT).

(At 27.12) 12Visto que o porto não era próprio para passar o inverno, a maioria decidiu que deveríamos continuar navegando, com a esperança de alcançar Fenice e ali passar o inverno. Este era um porto de Creta, que dava para sudoeste e noroeste (NVI).

De CRETA à ILHA DE MALTA

Tempestade em Alto Mar

(At 27.13-15) 13Quando um vento leve começou a soprar do Sul, os marinheiros pensaram que conseguiriam chegar lá a salvo. Por isso, levantaram âncora e foram costeando Creta (NVT). 14Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão (NAA). 15Como os marinheiros não conseguiam manobrar o navio para ficar de frente para o vento, desistiram e deixaram que fosse levado pela tempestade (NVT).

(At 27.16-17) 16Navegamos pelo lado menos exposto de uma pequena ilha chamada Cauda, onde, com muito custo, conseguimos içar para bordo o barco salva-vidas que viajava rebocado (NVT). 17Tendo içado o bote, os marinheiros usaram de todos os meios para reforçar o navio com cabos de segurança. E, temendo que fossem encalhar nos bancos de areia de Sirte, desceram as velas e foram à deriva (NAA).

(At 27.18-19) 18No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga (NVI). 19E, no terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio (NAA).

(At 27.20-26) 20Durante muitos dias não pudemos ver o sol nem as estrelas, e o vento continuava soprando forte. Finalmente perdemos toda a esperança de nos salvarmos (NTLH). 21Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: “Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo. 22Mas agora recomendo que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído (NVI). 23Pois, ontem à noite, um anjo do Deus Theos a quem pertenço e sirvo se pôs ao meu lado 24e disse: ‘Não tenha medo, Paulo! É preciso que você compareça diante de César. E Deus Theos , em sua bondade, concedeu proteção a todos que navegam com você’. 25Portanto, tenham bom ânimo! Creio em Deus Theos ; tudo ocorrerá exatamente como ele disse (NVT). 26Porém é necessário que sejamos arrastados para alguma ilha” (NAA).

(At 27.27-29) 27Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite os marinheiros pressentiram que se aproximavam de alguma terra. 28E, lançando a sonda, viram que a profundidade era de trinta e seis metros. Passando um pouco mais adiante, tornando a lançar a sonda, viram que a profundidade era de vinte e sete metros. 29E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia (NAA).

(At 27.30-32) 30Dando a entender que iriam lançar as âncoras da parte da frente, os marinheiros baixaram o barco salva-vidas, na tentativa de abandonar o navio. 31Paulo, então, disse ao oficial no comando e aos soldados: “Se os marinheiros não permanecerem a bordo, vocês não conseguirão se salvar”. 32Então os soldados cortaram as cordas do barco salva-vidas e o deixaram à deriva (NVT).

(At 27.33-36) 33Pouco antes do amanhecer, Paulo insistia que todos se alimentassem, dizendo: “Hoje faz catorze dias que vocês têm estado em vigília constante, sem nada comer. 34Agora eu os aconselho a comer algo, pois só assim poderão sobreviver. Nenhum de vocês perderá um fio de cabelo sequer” (NVI). 35Tendo dito isto, pegando um pão, deu graças a Deus Theos na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. 36Todos ficaram mais animados e se puseram também a comer (NAA).

(At 27.37-38) 37Havia um total de duzentas e setenta e seis pessoas a bordo. 38Depois de terem comido até ficarem satisfeitos, aliviaram o peso do navio, atirando todo o trigo ao mar (NVI).

O Naufrágio

(At 27.39-40) 39Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia uma praia. Então consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio. 40Cortando os cabos das âncoras, deixaram que ficassem no mar. Soltaram também as amarras do leme. E, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia (NAA).

(At 27.41) 41Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se despedaçava pela violência das ondas (NAA).

(At 27.42-44) 42O parecer dos soldados era que os presos deviam ser mortos, para que nenhum deles fugisse nadando. 43Mas o centurião, querendo salvar Paulo, impediu-os de fazer isso. Ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra. 44Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra (NAA).

ILHA DE MALTA – Paulo é Mordido por uma Víbora

(At 28.1-2) 1Uma vez em terra, verificamos que a ilha se chamava Malta (NAA). 2Os habitantes da ilha mostraram extraordinária bondade para conosco. Fizeram uma fogueira e receberam bem a todos nós, pois estava chovendo e fazia frio (NVI).

(At 28.3-6) 3Paulo ajuntou um monte de gravetos; quando os colocava no fogo, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se à sua mão (NVI). 4Quando os nativos viram a víbora pendurada na mão de Paulo, disseram uns aos outros: “Certamente este homem é assassino, porque, salvo do mar, a Justiça não o deixa viver” (NAA). 5Porém ele, sacudindo a víbora no fogo, não sofreu mal nenhum (NAA). 6Eles, porém, esperavam que ele começasse a inchar ou que caísse morto de repente, mas, tendo esperado muito tempo e vendo que nada de estranho lhe sucedia, mudaram de ideia e passaram a dizer que ele era um deus (NVI).

Paulo Realiza Vários Milagres

(At 28.7-10) 7Perto da praia, havia uma propriedade pertencente a Públio, a principal autoridade da ilha. Por três dias, ele nos hospedou e nos tratou com bondade. 8Aconteceu que o pai de Públio estava doente, com febre e disenteria. Paulo entrou, orou por ele e, impondo as mãos sobre sua cabeça, o curou (NVT). 9À vista deste acontecimento, os demais enfermos da ilha vieram e foram curados (NAA). 10Como resultado, fomos cobertos de presentes e honras e, chegada a hora de partirmos, o povo nos forneceu todos os suprimentos necessários à viagem (NVT).

De MALTA à ROMA

Viajem de Malta à Roma

(At 28.11-14) 11Passados três meses, embarcamos num navio que tinha passado o inverno na ilha; era um navio alexandrino, que tinha por emblema os deuses gêmeos Cástor e Pólux. 12Aportando em Siracusa, ficamos ali três dias. 13Dali partimos e chegamos a Régio. No dia seguinte, soprando o vento sul, prosseguimos, chegando a Potéoli no segundo dia (NVI). 14Ali encontramos alguns irmãos que nos convidaram a passar uma semana com eles. Depois fomos para Roma (NVT).

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