Bíblia Cronológica – Versões | Dia 344
10 de Dezembro
O NOVO TESTAMENTO
CURIOSIDADES:
- 101º ano do domínio romano sobre a Judeia
- Paulo com 48 anos
- 29º ano após a Ressurreição de Jesus
- 6º ano de Marco Antônio Félix (Antonius Felix) como procurador da Judeia
- 4º ano do Reinado de Nero como Imperador Romano
CIDADE DE JERUSALÉM – Plano para Matar Paulo
(At 23.12-16) 12Quando amanheceu, os judeus se reuniram e juraram que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo. 13Eram mais de quarenta os que se envolveram nessa conspiração (NAA). 14E, dirigindo-se aos chefes dos Sacerdotes e aos líderes dos judeus, disseram: “Juramos solenemente, sob maldição, que não comeremos nada enquanto não matarmos Paulo. 15Agora, portanto, vocês e o Sinédrio peçam ao comandante que o faça comparecer diante de vocês com o pretexto de obter informações mais exatas sobre o seu caso. Estaremos prontos para matá-lo antes que ele chegue aqui”. 16 Entretanto, o sobrinho de Paulo, filho de sua irmã, teve conhecimento dessa conspiração, foi à fortaleza e contou tudo a Paulo (NVI).
(At 23.17-22) 17Então Paulo mandou chamar um dos oficiais romanos e disse: “Leve este rapaz ao comandante. Ele tem algo importante para lhe contar”. 18O oficial o levou ao comandante e explicou: “O preso Paulo me chamou e pediu que eu trouxesse ao senhor este rapaz, pois ele tem algo a lhe contar” (NVT). 19O comandante tomou o rapaz pela mão, levou-o à parte e perguntou: “O que você tem para me dizer? (NVI) 20O sobrinho de Paulo respondeu: “Alguns judeus pedirão que o senhor apresente Paulo diante da reunião do conselho amanhã, fingindo que desejam obter mais informações (NVT). 21Não se deixe persuadir, porque mais de quarenta deles armaram uma emboscada. Fizeram um pacto de, sob pena de maldição, não comer, nem beber, enquanto não matarem Paulo; e agora estão prontos, esperando que o senhor prometa atender o pedido deles” (NAA). 22O comandante despediu o rapaz e recomendou-lhe: “Não diga a ninguém que você me contou isso” (NVI).
De JERUSALÉM à CESAREIA
Paulo é Enviado para Cesareia
(At 23.23-24) 23Chamando dois centuriões, ordenou: “Tenham de prontidão duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros para irem até Cesareia a partir das nove horas da noite (NAA). 24Providenciem montarias para Paulo e levem-no em segurança ao governador Félix” (NVI).
(At 23.25-30) 25Em seguida, escreveu a seguinte carta ao governador: 26“De Cláudio Lísias ao excelentíssimo governador Félix. Saudações. 27Este homem foi capturado por alguns judeus que estavam prestes a matá-lo quando cheguei com meus soldados. Ao ser informado de que ele era cidadão romano, transferi-o para um lugar seguro (NVT). 28Querendo certificar-me do motivo por que o acusavam, levei-o ao Sinédrio deles (NAA). 29Descobri que ele estava sendo acusado em questões acerca da Lei deles, mas não havia contra ele nenhuma acusação que merecesse morte ou prisão (NVI). 30Sendo eu informado de que ia haver uma cilada contra o homem, tratei de enviá-lo a ti, sem demora, intimando também os acusadores a irem dizer, na tua presença, o que há contra ele. Saúde” (ARA).
(At 23.31-32) 31Os soldados, cumprindo o seu dever, levaram Paulo durante a noite e chegaram a Antipátride. 32No dia seguinte deixaram a cavalaria prosseguir com ele e voltaram para a fortaleza (NVI).
CIDADE DE CESARÉIA – Paulo Perante o Governador Félix
(At 23.33-35) 33Quando chegaram a Cesaréia, apresentaram Paulo e a carta ao governador Félix. 34O governador leu a carta e perguntou a Paulo de que província ele era. “Da Cilícia”, respondeu Paulo. 35“Ouvirei seu caso pessoalmente quando seus acusadores chegarem”, disse o governador. Em seguida, ordenou que Paulo fosse mantido na prisão do palácio que Herodes havia construído (NVT).
Primeira Instância do Julgamento de Paulo
(At 24.1-4) 1Cinco dias depois, o Sumo Sacerdote Ananias desceu a Cesareia com alguns dos líderes dos judeus e um advogado chamado Tértulo, os quais apresentaram ao governador suas acusações contra Paulo (NVI). 2Quando Paulo foi chamado, Tértulo apresentou as acusações: “Excelentíssimo Félix, o senhor tem proporcionado a nós, judeus, um longo período de paz e, com perspicácia, tem realizado reformas que muito nos beneficiam (NVT). 3Em tudo e em toda parte, excelentíssimo Félix, reconhecemos estes benefícios com profunda gratidão (NVI). 4Entretanto, para não deter o senhor por muito tempo, peço que, de acordo com a sua clemência, nos ouça por alguns instantes” (NAA).
(At 24.5-9) 5“Porque, tendo nós verificado que este homem é uma peste e promove desordens entre os judeus do mundo inteiro, sendo também o principal agitador da seita dos nazarenos, 6e tentou até mesmo profanar o Templo; então o prendemos e quisemos julgá-lo segundo a nossa Lei. 7Mas, sobrevindo o comandante Lísias, o arrebatou das nossas mãos com grande violência, 8ordenando que os seus acusadores viessem à presença do senhor. Se o interrogar, o senhor mesmo poderá tomar conhecimento de todas as coisas de que nós o acusamos (NAA). 9Os judeus confirmaram a acusação, garantindo que as afirmações eram verdadeiras (NVI).
(At 24.10-13) 10Quando o governador fez sinal para que Paulo falasse, ele disse: “Sabendo que há muitos anos o senhor é juiz desta nação, sinto-me à vontade para me defender (NAA). 11O senhor poderá verificar com facilidade que cheguei a Jerusalém não mais que doze dias atrás para adorar no Templo. 12Meus acusadores não me encontraram discutindo com ninguém no Templo, nem causando tumulto em nenhuma sinagoga, nem nas ruas da cidade. 13Eles não podem provar as acusações que fazem contra mim” (NVT).
(At 24.14-16) 14“Porém confesso ao senhor que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus Theos de nossos pais, acreditando em todas as coisas que concordam com a Lei e os escritos dos Profetas (NAA). 15Tenho em Deus Theos a mesma esperança destes homens, de que ele ressuscitará tanto os justos como os injustos (NVT). 16Por isso, também me esforço por ter sempre uma consciência pura diante de Deus Theos e dos homens” (NAA).
(At 24.17-21) 17“Depois de anos, vim trazer donativos para o meu povo e também fazer ofertas, 18e foi nesta prática que alguns judeus da província da Ásia me encontraram já purificado no Templo, sem ajuntamento de povo e sem tumulto (NAA). 19Só estavam ali alguns judeus da Ásia, e são eles que deveriam estar aqui diante do senhor para me acusar, se têm algo contra mim (NVT). 20Ou então que estes homens que estão aqui digam que crime acharam em mim, por ocasião do meu comparecimento diante do Sinédrio, 21salvo estas palavras que clamei, estando entre eles: ‘Hoje estou sendo julgado por vocês por causa da ressurreição dos mortos’” (NAA).
Paulo é Mantido em Custódia
(At 24.22-23) 22Nesse momento, Félix, que tinha bastante conhecimento sobre o Caminho, interrompeu a audiência e disse: “Esperem até Lísias, o comandante do regimento, chegar. Então decidirei o caso de vocês”. 23Ordenou que um oficial mantivesse Paulo sob custódia, mas lhe deu certa liberdade e permitiu que seus amigos o visitassem e providenciassem aquilo de que ele precisava (NVT).
Félix e Drusila Visitam Paulo na Prisão
(At 24.24-26) 24Passados alguns dias, Félix veio com Drusila, sua mulher, que era judia. Mandou chamar Paulo e passou a ouvi-lo a respeito da fé em Cristo Jesus (NVI). 25Quando Paulo passou a falar da justiça divina, do domínio próprio e do dia do juízo que estava por vir, Félix teve medo e disse: “Pode ir, por enquanto. Quando for mais conveniente, mandarei chamá-lo outra vez” (NVT). 26Félix também esperava que Paulo lhe oferecesse dinheiro, de modo que mandava buscá-lo com frequência e conversava com ele (NVT).
CURIOSIDADES:
- 103º ano do domínio romano sobre a Judeia
- Paulo com 50 anos
- 31º ano após a Ressurreição de Jesus
- 8º e último ano de Marco Antônio Félix (Antonius Felix) como procurador da Judeia que é substituído por Pórcio Festo (Porcius Festus)
- 6º ano do Reinado de Nero como Imperador Romano
O Governador Félix Mantem Paulo Preso por Dois Anos
(At 24.27) 27Assim se passaram dois anos, e Félix foi sucedido por Pórcio Festo. E, uma vez que Félix desejava obter a simpatia dos judeus, manteve Paulo na prisão (NVT).
CIDADE DE JERUSALÉM – Os Judeus pedem a Transferência de Paulo
(At 25.1-5) 1Três dias depois de ter assumido o governo da província, Festo saiu de Cesareia e foi para Jerusalém. 2E, logo, os principais Sacerdotes e os maiorais dos judeus lhe apresentaram queixa a respeito de Paulo (NAA). 3Pediram a Festo o favor de transferir Paulo para Jerusalém, contra os interesses do próprio Paulo, pois estavam preparando uma emboscada para matá-lo no caminho. 4Festo respondeu: “Paulo está preso em Cesareia, e eu mesmo vou para lá em breve. 5Desçam comigo alguns dos seus líderes e apresentem ali as acusações que têm contra esse homem, se realmente ele fez algo de errado” (NVI).
CIDADE DE CESAREIA – Paulo Perante o Governador Festo
(At 25.6-7) 6Tendo passado com eles de oito a dez dias, desceu para Cesareia e, no dia seguinte, convocou o tribunal e ordenou que Paulo fosse trazido perante ele (NVI). 7Quando Paulo chegou, os judeus que tinham vindo de Jerusalém ficaram em volta dele, fazendo muitas e graves acusações contra ele, as quais, entretanto, não podiam provar (NAA).
(At 25.8-12) 8Então Paulo fez sua defesa: “Nada fiz de errado contra a Lei dos judeus, contra o Templo ou contra César”. 9Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo: “Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim, acerca destas acusações?” 10Paulo respondeu: “Este é um tribunal oficial romano, portanto devo ser julgado aqui mesmo. O senhor sabe muito bem que não fiz nenhum mal aos judeus. 11Se fiz algo para merecer a pena de morte, não me recuso a morrer. Mas, se sou inocente, ninguém tem o direito de me entregar a estes homens. Eu apelo para César”. 12Festo consultou seus conselheiros e, por fim, respondeu: “Muito bem, você apelou para César, então irá para César” (NVT).
Visita do Rei Agripa II e sua Irmã Berenice à Festo
(At 25.13-17) 13Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia a fim de saudar Festo (NAA). 14Durante a estada deles, que durou vários dias, Festo discutiu o caso de Paulo com o rei. “Tenho aqui um prisioneiro que Félix deixou para mim”, disse ele (NVT). 15“Quando fui a Jerusalém, os chefes dos Sacerdotes e os líderes dos judeus fizeram acusações contra ele, pedindo que fosse condenado. 16Eu lhes disse que não é costume romano condenar ninguém antes que ele se defronte pessoalmente com seus acusadores e tenha a oportunidade de se defender das acusações que lhe fazem (NVI). 17Quando eles vieram aqui para o julgamento, não me demorei. Convoquei o tribunal logo no dia seguinte e mandei chamar Paulo” (NVT).
(At 25.18-22) 18“Quando os seus acusadores se levantaram para falar, não o acusaram de nenhum dos crimes que eu esperava. 19Ao contrário, tinham alguns pontos de divergência com ele acerca de sua própria religião e de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. 20Fiquei sem saber como investigar tais assuntos; por isso perguntei-lhe se ele estaria disposto a ir a Jerusalém e ser julgado ali acerca dessas acusações (NVI), 21mas ele apelou ao Imperador para que julgue seu caso. Por isso, ordenei que fosse mantido sob custódia até eu tomar as providências necessárias para enviá-lo a César”. 22Então Agripa disse a Festo: “Gostaria de ouvir esse homem pessoalmente”. E Festo respondeu: “Amanhã poderá ouvi-lo!” (NVT)