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Bíblia Cronológica – Versões | Dia 264

264º Dia – 21 de Setembro

POVO DE JUDÁ E O IMPÉRIO PERSA

CENÁRIO HISTÓRICO: Início do reinado de  Xerxes I (Assuero) (Aproximadamente 486 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 49º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • Início do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

CIDADE DE SUSÔ allow=”autoplay”>

(Et 1.1) 1Isto aconteceu nos dias de Assuero, o Assuero que reinou sobre cento e vinte e sete províncias, desde a Índia até a Etiópia (NAA).

CENÁRIO HISTÓRICO: Carta em Oposição à Reconstrução da cidade de Jerusalém (Aproximadamente 484 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 51º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 2º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

(Ed 4.6) 6Anos depois, quando Xerxes (Assuero) começou a reinar, os inimigos de Judá escreveram uma carta de acusação contra o povo de Judá e de Jerusalém (NVT).

CENÁRIO HISTÓRICO: O Banquete do rei Assuero (Aproximadamente 483 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 52º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 3º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

(Et 1.2-4) 2Naqueles dias, quando Assuero reinava na cidadela de Susã, 3no terceiro ano do seu reinado, deu um banquete a todos os seus oficiais e servidores. O exército da Pérsia e da Média, bem como os nobres e os governadores das províncias estavam presentes (NAA). 4A festa durou cento e oitenta dias e foi uma demonstração formidável da grande riqueza do império e da pompa e esplendor de sua majestade (NVT).

(Et 1.5-8) 5Terminada a celebração, o rei ofereceu um banquete para todo o povo que estava na fortaleza de Susã, desde os mais importantes até os mais humildes. O banquete durou sete dias e foi realizado no pátio do jardim do palácio real. 6O pátio estava enfeitado com cortinas brancas de algodão e com tapeçarias azuis, presas com cordas de linho branco e fitas vermelhas a argolas de prata fixadas a colunas de mármore. Havia sofás com armação de ouro e de prata sobre um piso de mosaico de pórfiro, mármore, madrepérola e outras pedras preciosas (NVT). 7A bebida era servida em taças de ouro, de vários tipos, e havia muito vinho real, graças à generosidade do rei (NAA). 8Por ordem real, cada convidado tinha permissão de beber conforme desejasse, pois o rei tinha instruído todos os mordomos do palácio que os servissem à vontade (NVI).

(Et 1.9) 9Também a rainha Vasti ofereceu um banquete para as mulheres no palácio real de Assuero (BJ).

A Recusa da rainha Vasti

(Et 1.10-12) 10No sétimo dia, quando o seu coração já estava alegre por causa do vinho, o rei Assuero ordenou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença dele (NAA), 11que lhe trouxessem a rainha Vasti, usando a coroa real. Ele queria que os nobres e os demais convidados contemplassem sua beleza, pois era uma mulher muito bonita (NVT). 12Porém a rainha Vasti se recusou a atender a ordem do rei, transmitida por meio dos eunucos. Diante disso, o rei muito se enfureceu e se inflamou de raiva (NAA).

(Et 1.13-15) 13Então o rei consultou seus sábios, que entendiam das leis e dos costumes dos persas, e aos quais ele sempre pedia conselhos. 14Seus nomes eram Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena e Memucã, sete nobres da Pérsia e da Média. Tinham acesso direto ao rei e ocupavam os cargos mais altos do império (NVT). 15Ele perguntou: “Segundo a lei, o que se deve fazer à rainha Vasti, por não haver cumprido a ordem do rei Assuero, transmitida por meio dos eunucos?” (NAA)

(Et 1.16-18) 16Então Memucã disse na presença do rei e dos príncipes: “A rainha Vasti não somente ofendeu o rei, mas também todos os príncipes e todos os povos de todas as províncias do rei Assuero. 17Porque a notícia do que a rainha fez chegará a todas as mulheres, de modo que desprezarão o seu marido, dizendo: ‘O rei Assuero mandou que a rainha Vasti fosse trazida à sua presença, mas ela não foi’. 18Hoje mesmo, as princesas da Pérsia e da Média, ao ouvirem o que a rainha fez, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei. E assim haverá muito desprezo e indignação” (NAA).

(Et 1.19-20) 19Se for do agrado do rei, que ele baixe um decreto real, e que se inscreva nas leis dos persas e dos medos e não se revogue, que Vasti fica proibida de comparecer à presença do rei Assuero. E que o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela. 20Quando este decreto do rei for proclamado em todo o seu reino, que é tão vasto, todas as mulheres darão honra a seu marido, tanto ao mais importante como ao menos importante” (NAA).

(Et 1.21-22) 21O rei e seus nobres ficaram satisfeitos com o conselho, de modo que o rei acatou a proposta de Memucã (NVI). 22Então, enviou cartas a todas as províncias do rei, a cada província segundo a sua escritura e a cada povo segundo a sua língua: “Que cada homem fosse senhor em sua casa; e que isso se publicasse em todos os povos conforme a língua de cada um” (ARC).

CENÁRIO HISTÓRICO: Ester se candidata à Rainha (Aproximadamente 480 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 55º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 6º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

(Et 2.1-4) 1Depois desses acontecimentos, acalmado o seu furor, o rei Assuero lembrou-se de Vasti, da sua conduta e do que decretara contra ela (BJ). 2Então seus conselheiros sugeriram: “Permita que procuremos em todo o império moças belas e virgens para o rei. 3E que o rei nomeie agentes em cada província para que tragam essas lindas moças ao harém na fortaleza em Susã. Hegai, eunuco do rei e encarregado do harém, providenciará que elas recebam tratamentos de beleza. 4Depois disso, a moça que mais agradar o rei se tornará rainha em lugar de Vasti”. O rei gostou muito desse conselho e o pôs em prática (NVT).

(Et 2.5) 5Ora, na cidadela de Susã havia um judeu chamado Mardoqueu, da tribo de Benjamim, filho de Jair, neto de Simei e bisneto de Quis (NVI).

(Et 2.7) 7Mardoqueu tinha uma prima chamada Hadassa, que havia sido criada por ele, por não ter pai nem mãe. Essa moça, também conhecida como Ester, era atraente e muito bonita, e Mardoqueu a havia tomado como filha quando o pai e a mãe dela morreram (NVI).

(Et 2.8) 8Quando a ordem e o decreto do rei foram proclamados, muitas moças foram trazidas à cidadela de Susã e colocadas sob os cuidados de Hegai. Ester também foi trazida ao palácio do rei e confiada a Hegai, encarregado do harém (NVI).

(Et 2.9-11) 9Hegai ficou muito impressionado com a beleza de Ester e a tratou com bondade. Sem demora, providenciou que ela recebesse comida especial e tratamentos de beleza. Também lhe designou sete moças escolhidas do palácio real e a transferiu, com as jovens, para o melhor lugar do harém. 10Mardoqueu havia instruído Ester a não revelar a ninguém sua nacionalidade nem a origem de sua família. 11Todos os dias, Mardoqueu caminhava perto do pátio do harém para saber notícias de Ester e descobrir o que estava acontecendo (NVT).

CENÁRIO HISTÓRICO: Xerxes I a Batalha Salamina contra os Gregos (Aproximadamente 480 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 55º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 6º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

CENÁRIO HISTÓRICO: Um ano depois Ester é escolhida para ser Rainha (Aproximadamente 479 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 56º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 7º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

(Et 2.12-14) 12Depois de doze meses de tratamento seguindo as prescrições para as mulheres, que eram embelezadas seis meses com óleo de mirra e seis meses com óleos aromáticos, essências e perfumes em uso entre as mulheres, chegava a vez de cada moça ser levada ao rei Assuero (NAA). 13Quando a jovem se apresentava ao rei, recebia tudo o que pedisse para levar consigo do harém ao palácio real (BJ). 14À tarde, era conduzida aos aposentos reais e, na manhã seguinte, ia para outra parte do harém, onde moravam as mulheres do rei. Ali, ficava sob os cuidados de Saasgaz, eunuco do rei encarregado das concubinas. Ela não voltaria a se encontrar com o rei a menos que ele tivesse gostado muito dela e mandasse chamá-la pelo nome (NVT).

(Et 2.15-16) 15Quando chegou a vez de Ester, a moça adotada por Mordecai (Mardoqueu), filha de seu tio Abiail, ela não pediu nada além daquilo que Hegai, oficial responsável pelo harém, sugeriu. Ester agradava a todos os que a viam (NVI). 16Assim, Ester foi levada ao rei Assuero, ao palácio real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado (NAA).

(Et 2.17-18) 17Ora, o rei gostou mais de Ester do que de qualquer outra mulher, e ela foi favorecida por ele e ganhou sua aprovação mais do que qualquer das outras virgens. Então ele lhe colocou uma coroa real e tornou-a rainha no lugar de Vasti (NVI). 18Para comemorar a ocasião, ofereceu a todos os seus nobres e oficiais um grande banquete em homenagem a Ester. Declarou aquele dia feriado em todas as províncias e distribuiu presentes generosos para todos (NVT).

CENÁRIO HISTÓRICO: Mardoqueu impede uma Conspiração contra o rei Assuero (Aproximadamente 477 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 58º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 9º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

(Et 2.19-20) 19Mais tarde, quando o rei exigiu a presença do segundo grupo de moças bonitas, Mordecai (Mardoqueu) já era oficial do governo (BV). 20Ester havia mantido segredo sobre seu povo e sobre a origem de sua família, conforme a ordem de Mardoqueu, pois continuava a seguir as instruções de Mardoqueu, como fazia quando ainda estava sob sua tutela (NVI).

(Et 2.21-23) 21Certo dia, quando Mardoqueu estava de serviço junto à porta do palácio real, dois eunucos do rei, Bigtã e Teres, guardas da porta dos aposentos do rei, se indignaram com Assuero e conspiraram para matá-lo (NVT). 22Mardoqueu, porém, descobriu o plano e contou-o à rainha Ester, que, por sua vez, passou a informação ao rei, em nome de Mardoqueu (NVI). 23Investigou-se o caso, e era fato; e os dois conspiradores foram pendurados numa forca. Isso foi escrito no Livro das Crônicas, diante do rei (NAA).

CENÁRIO HISTÓRICO: Nascimento de Neemias (Aproximadamente 475 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 60º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 11º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia

CENÁRIO HISTÓRICO: A Elevada Posição de Hamã (Aproximadamente 475 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 60º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 11º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia
  • Neemias (Recém-nascido) (Reino da Persa)

(Et 3.1-4) 1Depois desses acontecimentos, o rei Xerxes (Assuero) honrou a Hamã, filho de Hamedata, descendente de Agague, promovendo-o e dando-lhe uma posição mais elevada do que a de todos os demais nobres. 2Todos os oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, conforme as ordens do rei. Mardoqueu, porém, não se curvava nem se prostrava diante dele. 3Então os oficiais do palácio real perguntaram a Mardoqueu: “Por que você desobedece à ordem do rei?” (NVI) 4Todos os dias lhe diziam isso, mas, ainda assim, ele não dava ouvidos. Então contaram tudo a Hamã, para ver se ele iria tolerar a conduta de Mardoqueu, pois Mardoqueu lhes tinha dito que era judeu (NVT).

CENÁRIO HISTÓRICO: Conspiração de Hamã contra Mardoqueu e os Judeus (Aproximadamente 474 a.C.)

CURIOSIDADES:

  • 61º ano do Retorno dos judeus à Jerusalém
  • 12º ano do reinado de Xerxes I (Assuero) sobre a Pérsia
  • Neemias com 1 ano (Reino da Persa)

(Et 3.5-6) 5Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava, ficou muito irado. 6Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes (Assuero) (NVI).

(Et 3.7) 7No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Xerxes (Assuero), no mês de nisã, lançaram o pur, isto é a sorte, na presença de Hamã para escolher um dia e um mês para executar o plano, e foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar (NVI).

A Trama de Hamã começa a ser Articulada

(Et 3.8-11) 8Então Hamã disse ao rei Xerxes (Assuero): “Existe certo povo disperso e espalhado entre os povos de todas as províncias de teu império, cujos costumes são diferentes dos de todos os outros povos e que não obedecem às leis do rei; não convém ao rei tolerá-los. 9Se for do agrado do rei, que se decrete a destruição deles; e colocarei trezentas e cinquenta toneladas de prata na tesouraria real à disposição para que se execute esse trabalho” (NVI). 10O rei concordou e, para confirmar sua decisão, tirou do dedo o anel com o selo real e o entregou a Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo dos judeus. 11O rei disse: “A prata e o povo são seus; faça com eles o que lhe parecer melhor” (NVT).

Hamã articula o Decreto de Extermínio de Todos os Judeus

(Et 3.12-15) 12No dia treze do primeiro mês, chamaram os secretários do rei e, segundo tudo o que Hamã havia ordenado, se escreveu aos sátrapas do rei, aos governadores de todas as províncias e aos chefes de cada povo. A ordem devia ser endereçada a cada província no seu próprio modo de escrever e a cada povo na sua própria língua. Foi escrita em nome do rei Assuero e selada com o anel-sinete do rei. 13As cartas foram enviadas por meio de mensageiros a todas as províncias do rei, com instruções para que num só dia, o dia treze do décimo segundo mês, que é o mês de adar, todos os judeus, tanto os jovens como os velhos, as mulheres e as crianças, fossem destruídos, mortos e aniquilados, e que os seus bens fossem saqueados. 14Uma cópia da carta, que determinava a proclamação da Lei em todas as províncias, foi enviada a todos os povos, para que se preparassem para aquele dia. 15Os mensageiros, impelidos pela ordem do rei, partiram imediatamente. E a lei foi proclamada na cidadela de Susã. O rei Assuero e Hamã se assentaram para beber, mas a cidade de Susã estava perplexa (NAA).

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